Áreas Protegidas

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Áreas Protegidas são áreas normalmente classificadas por Decreto com objetivo de salvaguardar determinados ecossistemas assim como as populações de animais e vegetais que nela abrigam, a sua diversidade ecológica bem como o de promover a sua utilização social e económica durável.

As Áreas Protegidas da Guiné-Bissau

  • Reserva de Biosfera do Arquipélago Bolama Bijagós
  • Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas de Urok
  • Parque Nacional Cantanhez
  • Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão
  • Parque Nacional das Ilhas de Orango
  • Parque Natural das Lagoas de Cufada
  • Parque Natural dos Mangais (“Tarrafes”) de Cacheu
  • Complexo Dulombi, Boé e Tchetche (DBT)

Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP)

Atualmente, o Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP) cobre uma superficie total de cerca de 470.000 ha, ou seja, cerca de 15% do Território Nacional, encontrando-se sob a responsabilidade administrativa do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (lBAP). Dois terços da superfície protegida correspondem a espaços marinhos ou estuarinos.

As Áreas Marinhas Protegidas e as zonas de pesca regulamentada estão no centro das preocupações do IBAP e de outras instituições da sub-região, agrupadas no âmbito de uma Parceria Regional de Conservação da Zona Costeira e Marinha na África Ocidental (PRCM). Estas áreas desempenham um papel central na reprodução e regeneração dos stocks de peixes, camarões e moluscos, garantindo a sustentabilidade da exploração destes recursos estratégicos.

A Rede das Áreas Protegidas da Guiné-Bissau conta atualmente com seis Parques Marinhos e Costeiros, estando em curso o processo de expansão para 26,3% do território nacional através do "Projeto de Apoio a Consolidação de um Sistema de Áreas Portegidas na Faixa Florestal da Guiné-Bissau", que visa à criação de cinco novas Áreas Protegidas, no complexo Dulombi, Boé e Tchetche, (DBT). Estas novas áreas a serem criadas, conservam valores da biodiversidade de importância rara, como por exemplo, os chimpanzés e as florestas guineenses sub-húmidas, com elevados potenciais de desenvolvimento, nomeadamente no sector de turismo (ecoturismo).